EDUCAÇÃO INCLUSIVA: ACEITA O DESAFIO?
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
GALERIA DE FOTOS
Semana da Pessoa com Deficiência (Recreação) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Recreação) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Recreação) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Recreação) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Recreação) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
Semana da Pessoa com Deficiência (Passeata) |
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Artigos
Educação de qualidade é direito de todos
Priscila Cruz
É muito comum ouvirmos que o Brasil conseguiu universalizar o acesso à Educação Básica. Mas isso, infelizmente, ainda não é verdade. É certo que avançamos muito neste sentido na última década, mas ainda temos 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola. E quem são eles? São justamente aqueles mais difíceis de serem incluídas, as crianças menores de 4 a 6 anos e os jovens com mais de 15 anos, aqueles que vivem em comunidades muito distantes ou com alguma deficiência.
No caso das crianças e jovens com alguma deficiência, por exemplo, a universalização é um grande desafio, uma vez que demanda infraestrutura adequada às necessidades – que variam bastante de uma deficiência para outra - e também investimento em formação e capacitação de professores e de toda a comunidade escolar para que possam ser incluídas apropriadamente.
E o desafio não é apenas o de universalizar a oferta, mas também o de melhor atender aqueles que já estão na rede. Hoje, de acordo com o Censo Escolar de 2011, são quase 800 mil matrículas de crianças e jovens com deficiência na Educação Básica no Brasil. Este número inclui alunos com deficiências físicas, mentais, intelectuais e aqueles que apresentam superdotação e altas habilidades. Cerca de 80% deles estão matriculadas nas escolas públicas e os outros 20% em instituições particulares de ensino.
Os dados também apontam para uma tendência do crescimento do número de matrículas de estudantes com deficiência em salas regulares em detrimento das salas especiais. Entre 2010 e 2011, o crescimento dos alunos em salas regulares foi de 15,3% e a queda em salas especiais foi de 11,2%. Este pode ser um importante passo para uma plena inclusão desses alunos, uma vez que a escola além de ajudar a desenvolver as habilidades cognitivas, também é um ambiente de socialização, tão importante, principalmente, para esses alunos.
Vale lembrar que o direito à Educação de qualidade é universal e igual para todos, portanto, este direito deve ser plenamente cumprido.
1 Priscila Cruz é graduada em Administração de Empresas e em Direito. Foi coordenadora do Ano Internacional do Voluntário no Brasil (2001), ajudou a fundar o Instituto Faça Parte (2002), onde atuou como coordenadora até 2005, e o movimento Todos Pela Educação (2006), onde exerce a função de diretora-executiva.
©Instituto Rodrigo Mendes. Licença Creative Commons BY-NC-ND 2.5. A cópia, distribuição e transmissão dessa obra são livres, sob as seguintes condições: Você deve creditar a obra como de autoria de Priscila Cruz e licenciada pelo Instituto Rodrigo Mendes; é vedado o uso para fins comerciais; é vedada a alteração, transformação ou criação em cima dessa obra, a não ser com autorização expressa do licenciante.Educação de qualidade é direito de todos 012011
Data: Set/2012
Disponível no Link:
http://diversa.org.br/artigos/artigos.php?id=1739&/educacao_de_qualidade_e_direito_de_todos_#topo
A
Desvalorização Cultural da Pessoa com Deficiência: um estudo de caso na cidade
de Rio Formoso
Renato Pereira da Silva Junior*
Resumo
Este estudo busca refletir sobre
a situação da realidade atual da desvalorização da cultura da pessoa com deficiência.
Atrelado a uma análise de caso na cidade de Rio Formoso-PE, que é situada a
aproximadamente 100 quilômetros do Recife. Embasa uma interpretação mais
minuciosa sobre a realidade prática da atualidade desta modalidade, que por sua
vez ainda precisa de grandiosas melhorias. A pesquisa é subsidiada por
observações, entrevistas com profissionais do ensino especializado,
representantes de associações e análises documentais. Tendo como objetivo
primordial uma reflexão acerca da postura atual de profissionais, que ainda em
tempos atuais não conseguiram absorver os conceitos culturais que são expressos
por pessoas com necessidades especiais, fazendo com estes diferentes dos demais
grupos sociais não possuam uma particularidade que os identifiquem culturalmente
dentro de uma sociedade.
Introdução
Para se entender como se configura o processo
cultural das pessoas com necessidades especiais no Brasil é indispensável que
retorne a uma análise histórica de como essa processou, principalmente quais
interpretações eram feitas acerca desta realidade.
A priori
é importante esclarecer que nesta pesquisa estará sendo expostas informações
que embasam teoricamente a educação especial dentro da realidade brasileira,
para em seguida analisar-se as tais influências dentro desta realidade
educacional na cidade de Rio Formoso. Será feita uma análise histórica que tem
por objetivo compreender a configuração atual desta modalidade educacional.
Assim deve-se estabelecer um norteamento que explique os fatores positivos e negativos
na realidade atual das pessoas com deficiência através das influências
absorvidas pela disseminação cultural e seu discernimento no campo educacional.
A
deficiência ainda carrega o preconceito, a discriminação. O princípio da
educação inclusiva que segundo Sandra Oesterreich
pode ser entendida como:
Um
processo interativo, onde sociedade e os portadores de necessidades especiais
se reconhecem, adaptam-se e desenvolvem-se, estabelecendo novos pactos
fundamentados no direito à cidadania plena para todos. Significa uma verdadeira
revolução educacional e envolve o descortinar de uma escola eficiente,
diferente, aberta, comunitária, solidária e democrática, onde a multiplicidade
nos leva a ultrapassar o limite da integração e alcançar a inclusão.[1]
Ainda por não absorção deste conhecimento é
que cidadãos com iguais direitos a quaisquer outros, defrontam-se com
grandiosas barreiras para conseguirem estabelecer um vínculo social. As
expressões diminutivas, desacreditadas, se sobre saem quando muitos estão na
presença de pessoas com deficiência. Estes não possuem identidade
sócio-cultural, pois as culturas das maiorias não os permitem se expressar tal
qual a sua interpretação, sua maneira de viver, sua realidade. Nesta condição
estão sempre obrigados a aceitarem a falta de acessibilidade aos direitos
sociais. Até o momento não passam de estatísticas, pois as políticas públicas
que deveriam garantir- lhes o direito a cidadania, não passam de teorias que
nunca chegam à prática.
Esta
pesquisa deve ser entendida por fatores expressos na realidade social das
pessoas com deficiência que até a atualidade ainda não tem respaldos positivos
nas várias esferas que compõem a sociedade. Os obrigando a estarem à mercê do
próprio exercício da cidadania. A partir do momento que ainda estão inseridos
nas classes das minorias e para exercerem direitos já conquistados por lei, não
conseguem concretizá-los ou no mínimo são obrigados a passarem por inúmeros
constrangimentos, que configura uma realidade ainda estigmatizada pela condição
da deficiência.
Ausência
de Cultura das Pessoas com Deficiência: um problema educacional
É
quase impossível nos dias atuais perceber os conceitos educacionais
desatrelados ao de cultura. Quando um debate educacional é posto em prática,
este sempre está relacionado a algo que nos remete ao que se entende por
cultura. Contudo, apesar de debater o conceito educacional, o cultural, geralmente
é posto em segundo plano ou simplesmente não é debatido. É como se fosse uma coisa
pronta que só está ali para ser agregado enquanto medida de solução para uma
problemática. Segundo o estudioso Alfredo Veiga Neto:
Aceitou-se,
de um modo geral e sem maiores questionamentos, que cultura designava o
conjunto de tudo aquilo que a humanidade havia produzido de melhor – fosse em
termos materiais, artísticos, filosóficos, científicos, literários etc.[2]
Assim, cultura e educação se entrelaçaram, porque era
entendido que a educação era a forma mais prática e direta de se atingir o mais
elevado grau cultural e que por sua vez, manteria os modelos, as tradições e as
conquistas já realizadas pelos grupos sociais mais educados, e por isso mais
culto.[3]
Indo para dias atuais e questões
mais práticas pode-se perceber que a e a cultura como é vista hoje é reflexo de
um grupo dominante que por muito tempo manteve o que era certo educacional e
culturalmente falando, dentro de um padrão social excludente, visto que, era
compreendido e exteriorizado através das classes elitizadas.
Nesta condição, foram impostas há
muitas classes sociais menos favorecidas, conceitos de cultura e educação
elitizados. Que nem sempre condiziam com a própria realidade.
Por falta de valorização da cultura das minorias criou-se
o preconceito. Aquele que não é absorvido dentro da linha de pensamento
entendida pelos ditos intelectuais enquanto certa, é percebido como intelectualmente
minoritário perante seus semelhantes Veiga Neto diz que alguns ditos populares
de caráter pejorativo:
Veio
do cunho elitista conferido a expressões do tipo “fulano é culto”, “esse grupo
tem uma cultura superior àquele outro”, ou “o nosso problema é a falta de
cultura”. Em qualquer desses casos é evidente o recurso ao conceito de cultura
como um elemento de diferenciação assimétrica e de justificação para a
dominação e a exploração[4]
Tais
compreensões foram ao logo de anos sendo inseridas no âmbito social. Assim,
muitas culturas foram sendo impedidas de exporem seus preceitos e paradigmas.
No âmbito das pessoas com necessidades especiais, até hoje a questão da
expressão cultural é praticamente inexistente. O governo não se preocupa em incentivar
tal segmento, o que por sua vez, podem desmotivar as pessoas com deficiência,
que são vítimas de muitos preconceitos pela falta de informação da sociedade. Ainda
vive-se numa sociedade onde a cultura certa e popular passa bastante distante
das pessoas com necessidades especiais.
Numa situação ainda mais preocupante
se encontram as escolas que devido à falta de informações e resquício da história
cultural desvalorizadora das pessoas com deficiência, resistem em acolher e
promover a cultura desta classe social. E quando o faz é por obrigatoriedade ou
por acreditar que sempre terão o peso do estigma de menosprezo.
O exercício de cidadania destas pessoas
é suprimido, até porque ser cidadão é ter sua cultura reconhecida e valorizada.
Nem em ambientes escolares, que legalmente deveria ser um ambiente acolhedor a
todos, sem distinções, pessoas com deficiência conseguem garantir seu espaço. A
estes, na maioria das escolas do país são ofertados pela obrigatoriedade da
“Educação Inclusiva” o direito de entrar em sala-de-aula.
Entre os eventos escolares poucos ou
nenhum participam, visto que, a maioria dos deficientes não tem motivação. O
que deve ser um provável e triste resultado de anos de marginalização,
segregação ou no mínimo falta de prática. Infelizmente a educação da pessoa com
deficiência mesmo em tempos atuais e com metodologia exclusivista permeando
entre as escolas, ainda esbarra em pensares negativados por parte dos
profissionais que, na grande maioria não tem grandes perspectivas para com as
pessoas com necessidades especiais.
A Cidade de Rio Formoso e a Desvalorização Cultural da
Pessoa com Deficiência
No Município de Rio Formoso, localizado
aproximados 100km do Recife capital do estado de Pernambuco. Não diferente das
demais localidades a valorização cultural das pessoas com deficiência é
praticamente inexistente. Campanhas de conscientização, seminários ou eventos
que acontecem no município, em função desta causa social se resumem as
atividades promovidas pela (APDRF) Associação de Pessoas com Deficiência de Rio
Formoso, e a eventos promovidos pelos profissionais de educação que trabalham
com pessoas com deficiência.
Em entrevista o presidente da APDFR
Geraldo Bezerra, expressa suas angústias:
Há
dezoito anos que vivo a frente da associação, sei que muita coisa tem
melhorado, mas infelizmente as autoridades locais ainda tentam se aproveitar da
situação, para fazer política todas as vezes que buscamos alguma parceria, para
promovermos algum evento que valorize a cultura da pessoa com deficiência. Eles
não entendem, ou entendem e mesmo assim tentam tirar proveito da situação
quando estamos precisando de alguma coisa. Tentamos incessantemente
conscientizá-los das suas obrigatoriedades para com o segmento, mas parece que
eles não querem entender que somos cidadãos e que temos direitos como todos os
demais.[5]
Nesta condição pode-se perbecer que
mesmo com todas as mudanças reconhecidas pelo presidente da associação,
infelizmente o nível de consciência social em relação às pessoas com
deficiência, ainda é muito baixo ou praticamente nenhum. A sociedade local
infelizmente na grande maioria partilha da mesma concepção. “Muitas das pessoas
da cidade, segundo o presidente da associação, acham que o pouco que é
conseguido, em parcerias com os órgãos públicos, deveria ser repassado para
pessoas que conseguissem corresponder melhor ao que estava sendo investido, ou
seja, na compreensão da comunidade local, os órgãos públicos estariam gastando
em pessoas que não conseguem por causa da deficiência dar resultados com
respaldos que a sociedade considere significativo.”[6]
Sobre as escolas as informações
obtidas através de observações e de entrevista com Psicopedagoga Fátima Melo,
que atualmente atende a alunos com deficiência Intelectual pela rede estadual
de ensino. Ela esclarece que:
No
início, isso por volta do ano 2000, poucas escolas do município participavam de
eventos culturais acerca da pessoa com deficiência, nesta época se resumia as
escolas estaduais e a APDRF. Hoje, muita coisa melhorou, sei que ainda temos
muito para evoluir. Porém temos um evento que podemos considerar como principal
que é a semana nacional da pessoa com deficiência, que ocorre entre 21 e 28 de
agosto. Neste evento hoje já temos a participação da maioria das escolas do
município, temos também além da APDRF outra associação que atende a pessoas de um
distrito nosso (Cucaú) que também participa ativamente destes eventos.[7]
Apesar da professora Fátima Melo,
assim como o presidente da APDRF, também perceber a evolução acerca de eventos
culturais no município de Rio Formoso, que contemplem as pessoas com
deficiência ainda é nítido que tais eventos são muito pouco em função da
grandiosidade da causa que é a real aceitação da pessoa com deficiência na íntegra,
ou seja, eventos sócios culturais que não apenas valorize a pessoa com
deficiência de forma que estas se sintam literalmente integradas a esta
sociedade, como também, conscientizem a população local a ponto que os mesmo
compreendam tais formas de expressão cultural sem quaisquer resquícios de
discriminação, e que a partir de então, os paradigmas sejam realmente
atualizados em prol de uma sociedade consciente do valor da pessoa com
deficiência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em análise das questões expostas
entende-se a real valorização cultural em função de uma conscientização social
da pessoa com deficiência.
No caso do Município de Rio Formoso,
percebe-se uma evolução paulatina em função da valorização cultural das pessoas
com deficiência. Contudo é muito nítido que infelizmente tais eventos sociais
não são a intervenção mais indicadas, em prol de uma conscientização social que
ponha o deficiente do município em um patamar de igualdade com os demais
componentes da sociedade.
Todavia, é importante que fique
registrado que o município a passos lentos vem conseguindo integrar, segmentos
que por sua vez, já deveriam estar totalmente conscientes com causa, em defesa
da pessoa com deficiência. Assim,
pode-se entender que mais eventos sócio culturais, que tenham a cultura do
deficiente enquanto foco, precisam ser promovido e divulgado, para que assim,
mesmo que a passo lentos consigam convencer a sociedade da cidade de Rio
Formoso, que respeito cultural é algo que deve ser entendido como um exercício
de cidadania, condição a qual todos os cidadãos tem literal direito.
REFERÊNCIAS
MENDES, E. G. A. Bases históricas da educação especial no Brasil e
a perspectiva da educação inclusiva. 2001. 78p. Dissertação (Mestrado em Ciências
Humanas) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2001.
NETO,
Alfredo Veiga. Cultura, culturas e
educação. Revista
Brasileira de Educação, n° 21, p. 07
OESTERREICH ,Sandra Brenner. CIÊNCIA E
CONHECIMENTO
– Revista Eletrônica da Ulbra São Jerônimo – vol. 02, 2007, pedagogia, a.4.
SKLIAR, C. (Org.). Educação
e exclusão: abordagens sócio-antropológicas em educação especial.
Porto Alegre: Mediação, 1997.
Entrevistas Inéditas:
BEZERRA,
Geraldo. In Entrevista no dia 02 de junho de 2011.
MELO,
Fátima. In entrevista. In: Entrevista no dia 02 de junho de 2011.
* Professor Braillista da Rede Estadual
Pernambucana; estudante do curso de Licenciatura em Pedagogia na Universidade
Federal Rural de Pernambuco na Modalidade à Distância. E-mail:
renatopereirajunior_@hotmail.com
[1] OESTERREICH, Sandra Brenner. Ciência e conhecimento – Revista Eletrônica
da Ulbra São Jerônimo – vol. 02, 2007, Pedagogia, a.4.
[2] NETO, Alfredo Veiga. Cultura,
culturas e educação Revista Brasileira de Educação, n° 21, p. 07
[3]
ibdi
[4]
NETO, Alfredo Veiga. Cultura,
culturas e educação Revista Brasileira de Educação, n° 21, p. 07
[5] BEZERRA, Geraldo. In Entrevista no
dia 02 de junho de 2011.
[6]
BEZERRA, Geraldo. In Entrevista
no dia 02 de junho de 2011.
[7] MELO, Fátima. In entrevista. In:
Entrevista no dia 02 de junho de 2011.
Assinar:
Postagens (Atom)